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Mostrando postagens de julho, 2017

lá na origem

Quando nasci um anjo engraçado desses que mostram a língua e piscam com um olho só, proclamou: vai administrar vulcões. Coisa que não dá muito pra planejar, porque erupções não avisam quando chegam. Vou bem no ofício, suspeito apesar da pressão de cuidar de coisa perigosa assim. Pelo menos meus vulcões são próprios, nunca alugados, e entre uma lava e outra, acho graça do calor. A mulher por dentro da pele já viu muito e ainda se comove. Ora sim, ora sempre desacelera para contemplar. Lá na origem, a narrativa. Que na ancestralidade, dava cor ao cotidiano onde, se muito faltava - a palavra sobrava. O sangue foi vindo, a força também, porque entre mulheres ela não se dilui. Amplifica, desde minha mil avó.