E ela pediu sussurando: "Que eu me lembre sempre desse momento, que eu me lembre sempre desse momento..." Ela queria um momento. Um momento de liberdade intocável, de longas prosas não-piedosas e maçantes, mas aconchegantes como uma almofada ao que tem sono. E que se houvessem dias de não poder se olhar ao espelho, ou então ser afogada por pequenas irritações discrepantes, que ela os mandasse para o espaço! (delicadeza). Estava decidida a viver causando sensações (seja lá quais forem) e pisar não como quem passa, mas como quem marca. Então se calou e procurou no fundo o que a consumia de forma positiva... Suas boas lembranças as encontraram de um jeito avassalador, do jeito como gosta. Ligou para sua melhor-amiga de infância, quem não via por bons 6 anos e alguns meses devido à desculpa de "falta de tempo/trabalho demais..." e disse que sobretudo, sentia saudades de quando passavam tardes apontando lápis-de-cor. Foi até a casa de uma tia velhinha que sempre foi muit