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Mostrando postagens de novembro, 2008

chão nos pés

Há que colocar o chão nos pés . . . (O lugar na cabeça e os is nos pingos) Com a mesma vontade de descalçar os chinelos (Descalçar a cabeça e, os is por consequência). Já que se é claro, Que o escuro das lógicas, Sentido não faz . . . E falar assim, de um jeito ao contrário, É só mesmo pra quem não entende. (Entendendo o que realmente importa) Porque se lógica fizesse sentido, Era só anotar num rodapé qualquer O que se quer. E se esforçar, até acontecer, né. (Dizer: "ok, the end, happy ending . . .") Quando o que movimenta mesmo, Não tem nome, (Tem sentido!) - com exclamação. Não dá pra sair correndo, Nem fingir um 'conseguir explicar' . . . Reflexões baratas não, não alcançam os anseios (De qualquer pessoa) Não é querer mostrar o mundo, Pegar pelas mãos e atravessar. Cada um supõe o seu agora. É acender do escuro da lógica (Com setas claras de sincericídios) Minha métrica é nula, Corrosiva e aleatória. Desde que seja verdade, existe.

flor efêmera

Mal sabem as graças que perderam os meus olhos por não vê-la com cuidado: flor pequena, flor efêmera e tão linda. Das flores que se escondem e não fazem questão de antecipar, de esperar. Simplesmente o são, conjugando de propósito o presente do presente do presente. Tolo eu, que achava que ela estava ali o tempo todo, sempre pronta a esperar meus olhares. . . Ah, meus olhares, o que tem de mais os meus olhares? Olhares que hoje - eu sei - dedicaria somente a ela, flor efêmera. Se paro e penso, vasculhando na memória, cada pedaço de segundo de instante com a flor, não posso. Me rendo. Ela queria se fazer desconhecida a tudo, para que somente eu a notasse. E eu? Não prolonguei-me em conhecê-la. Ela tinha tanta vida . . . Ela me mostrou que não estava à espera, me ensinando de um jeito sutil (e com perfume) que a minha dedicação é que faria a diferença . . . O tempo das flores não é o mesmo do mundo. Os problemas das flores, não são problemas do mundo. Hoje eu sei, que meu mundo quer ser