menina marota, sonhei contigo.
na fantasia eras tão jovem, como do jeito que te conheci. como do jeito que ficaste dentro de mim.
estavas sentada ao canto, com o olhar longe e os cabelos simetricamente arrumados.
{ agora o que sei a teu respeito? nem sei mais se perdes tantas horas do dia organizando as mechas morenas }
me pego pensando se ainda conservas contigo tuas convicções tão viscerais.
se ainda tens aquela mania de fazer piadas infames e virar de costas, fugindo de mim.
se tuas mãos continuam as mais macias do Universo ou se já se tornaram ásperas como um rosto que desacredita na vida.
mas principalmente: se continuas a confiar na tua escrita e, se ainda possuis um certo caderno de poesias.
{ espero que sim, pois me deste de herança em tempos remotos }
tua imagem é tão viva em mim.
lembro dos trejeitos, do perfume,
da juventude ardente, das roupas pretas,
da tua voz cantando pra mim e ao telefone na madrugada,
do violão doce, da lua, da calçada da minha rua e você correndo...
chegando no meu quarto.
é como um filme muito antigo que a gente gosta de rever sempre que pode.
{ talvez este tu tenha mesmo ficado lá atrás, como meu eu, como todos eles } e isso não é necessariamente ruim: o destino chegou bonito, segue vivo e com ternura.
eu apenas gostaria de vê-la colhendo as rosas que plantaste pela vida. de saber tuas lutas e tuas glórias, pois torço por elas todos os dias.
vivi na pele paixões, me deixei escorrer pelas mãos do tempo, que inverte a ordem dos destinos e omite mil acasos.
me vejo pleno.
te quero plena.
quero que tua vida tenha doçura, intensidade e sorte
e que não te percas jamais de quem és: infinita e indecifrável. eterna anja rebelde...
na fantasia eras tão jovem, como do jeito que te conheci. como do jeito que ficaste dentro de mim.
estavas sentada ao canto, com o olhar longe e os cabelos simetricamente arrumados.
{ agora o que sei a teu respeito? nem sei mais se perdes tantas horas do dia organizando as mechas morenas }
me pego pensando se ainda conservas contigo tuas convicções tão viscerais.
se ainda tens aquela mania de fazer piadas infames e virar de costas, fugindo de mim.
se tuas mãos continuam as mais macias do Universo ou se já se tornaram ásperas como um rosto que desacredita na vida.
mas principalmente: se continuas a confiar na tua escrita e, se ainda possuis um certo caderno de poesias.
{ espero que sim, pois me deste de herança em tempos remotos }
tua imagem é tão viva em mim.
lembro dos trejeitos, do perfume,
da juventude ardente, das roupas pretas,
da tua voz cantando pra mim e ao telefone na madrugada,
do violão doce, da lua, da calçada da minha rua e você correndo...
chegando no meu quarto.
é como um filme muito antigo que a gente gosta de rever sempre que pode.
{ talvez este tu tenha mesmo ficado lá atrás, como meu eu, como todos eles } e isso não é necessariamente ruim: o destino chegou bonito, segue vivo e com ternura.
eu apenas gostaria de vê-la colhendo as rosas que plantaste pela vida. de saber tuas lutas e tuas glórias, pois torço por elas todos os dias.
vivi na pele paixões, me deixei escorrer pelas mãos do tempo, que inverte a ordem dos destinos e omite mil acasos.
me vejo pleno.
te quero plena.
quero que tua vida tenha doçura, intensidade e sorte
e que não te percas jamais de quem és: infinita e indecifrável. eterna anja rebelde...
Clementine - eternal sunshine of the spotless mind
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