E eu que sombra era, Fugidia entre espaços, Anulei por segundos minha força pra encontrar a tua. Eu que era piso vacilante, Me faço e refaço em piso firme que mesmo assim rege dança em calçadas largas de grama. E eu, que era verbo imperativo? Me permito ser canção, Ser prosa poética, flexível Ser rima rara, da manhã. Eu era, era lago... Já desaguo em Oceano Faço sons de ondas leves Carinho para a areia. Fui, leite derramado - e - não chorei. } . - Da primeira vez, era cuidado. Da segunda vez, a emoção. Na terceira, meu bem, encanto puro. E na quarta vez, um adeus sem explicação. - Não sou indecifrável, Descobri quando você chegou e olhou a alma, com licença. Falava o que eu pensava, me esperava dizer, quando era o que você diria, nomesmosegundo. Atirou uma pedra na janela, E não ficou lá embaixo A esperar pelas tranças. Subiu e disse, meio sem jeito, Oi. Acho que as coisas fazem sentido... - Hoje eu vi pombos tirando a sorte em realejos e crianças comendo migalhas de pão. Foi na pracin